Nas águas quentes da paixão
Nas águas quentes da paixão
Jorge Linhaça
Noite de lua, nas águas quentes
bailam dois corpos a dança do amor
Entre as carícias dos corpos ardentes
O meu espinho encontra-te a flor
Corpos se fundem no lago envolvente
Renasce a paixão em seu esplendor
Nossa entrega se faz eloquente
e nossos corpos emanam calor
Quando o espinho perfura a rosa
que se fechava em virgem botão
Nos transportamos para o paraíso
Não há no mundo força poderosa
que se iguale à nossa emoção
Em nossas faces rebrilha um sorriso
Salvador, 3 de fevereiro de 2012