Alquimia
Edir Pina de Barros
O mundo em declínio e apogeus
Restauro pouco a pouco o que pudera
(Marcos Loures)
Restauro, pouco a pouco, o que nos resta,
a sombra de um amor, de algum desejo,
a réstia de um sorriso, que nem vejo,
lembranças de nós dois, a vida em festa,
o raio de luar vazando a fresta,
a iluminar teu corpo nu, sem pejo,
o nosso amor – tão puro e tão sobejo –
por ti cantado em versos, em seresta.
Cerzindo o que restou do nosso encanto,
do lume desse amor, da ardente chama,
restauro tudo que sonhara um dia.
Transformo em alegria o triste pranto,
como só faz quem nesta vida ama,
quem sabe transmutar tudo em poesia.
Brasília, 22 de Dezembro de 2011.(escrito originalmente em)
Livros: Sonetos Diversos, pg. 53
Sonetos selecionados, pg. 27
Edir Pina de Barros
O mundo em declínio e apogeus
Restauro pouco a pouco o que pudera
(Marcos Loures)
Restauro, pouco a pouco, o que nos resta,
a sombra de um amor, de algum desejo,
a réstia de um sorriso, que nem vejo,
lembranças de nós dois, a vida em festa,
o raio de luar vazando a fresta,
a iluminar teu corpo nu, sem pejo,
o nosso amor – tão puro e tão sobejo –
por ti cantado em versos, em seresta.
Cerzindo o que restou do nosso encanto,
do lume desse amor, da ardente chama,
restauro tudo que sonhara um dia.
Transformo em alegria o triste pranto,
como só faz quem nesta vida ama,
quem sabe transmutar tudo em poesia.
Brasília, 22 de Dezembro de 2011.(escrito originalmente em)
Livros: Sonetos Diversos, pg. 53
Sonetos selecionados, pg. 27