OBLÍQUA
Deitada sob seus medos nua
Oblíqua ela se tornava
À realidade marcada
Pelas imperfeições suas.
Tocada por seus segredos
Deliciada ela se sentia
Pois sorrindo ela mentia
E inventava seus enredos.
Ela não era uma criança
Gozav’os prazeres da vida
Mas não tinha esperanças.
E sozinha caminhava
Não encontrando a saída
Pela estrada ela buscava...
...Uma direção.