AMORES E ABROLHOS

Todos sonham com amores,

querem querer de tudo.

Fantasiam, colocam cores

no seu cenário tão mudo.

Mas oferecem tão pouco

que uma troca não existe.

Um amor doente ou louco

que, já cedo, não resiste.

Como posso amor chamar,

uma dor que diz amar,

sofre tanto e faz sofrer.

Não! Isso não é amor.

Tenha o nome que for,

não quero esse amor querer.

(Título que homenageia, Flávio Gikovate que escreve uma coluna com o mesmo título do Poema )

Ernesto Braga
Enviado por Ernesto Braga em 06/01/2013
Reeditado em 13/10/2014
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