Amor consumido
Taciturna! Noite bela e sombria.
A vagar no silêncio um coração
E da serena noite que nascia
Lembrança que ameniza a solidão.
Relíquias de amores que estão
Contidas numa noite em que jazia
Fúnebre, a sombra de uma paixão.
O amor que outrora se fazia,
Perfeito, doce, eterno e desvairado.
Hoje tomba no frio chão escuro,
Perdeu-se! E na memória esquecido
Para todo o sempre. E dilacerado
O coração vagueia. Inseguro
Na noite escura. É amor consumido!