COBARDIA

Ah! Que bela noite faz lá fora!

A lua venusta brilha sorrindo

E eu vago pelas ruas mentindo

-Tudo bem! Ela se foi... E agora?

Estrelas cadentes do meu amor

Ah!Como pôde meu peito adoecer?

Por uma víbora que me fez sofrer

Agoniando estou de tanta dor!

Se me ver me matando, me pare!

Pois a maior de todas as cobardias

É sofrer no inferno por ousadia!

Se me ver pelas ruas, me mate!

Pois sem ela eu não vou sobreviver...

Mas sou cobarde e não quero morrer!

Isabella Cunha
Enviado por Isabella Cunha em 06/01/2013
Reeditado em 06/01/2013
Código do texto: T4069765
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