Imortal.

A busca humana não cessa nesse grande balé de vida.

Que aguça nossos sentidos por viver.

O seu e o meu dilema advém do fim da existência.

Que refaz e relança nosso amor em xeque.

Viemos do Eterno Caos, Viemos do Tudo.

A sanha de coacervados nos fez assim humanóides.

A partir da persistência da evolução...

Que desmanda e sequencia o orgânico...

E a liberdade nutrida por poucos decênios nos envelhece.

E a existência nos limita a morrer...

A findar o tempo vivido biologicamente.

Imortal...Como? depois da putrefação...

Dessa rainha que faz de todos nós um Escravo.

Imortal? Só se for agora.

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 05/01/2013
Reeditado em 05/01/2013
Código do texto: T4068962
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