Do próprio Amor III

Amar assim... Sem mais nenhum motivo –

Senão do Amor maior a cada dia.

Amar... E só viver a fantasia

D’amar bem mais a cada instante vivo.

Amar assim... E ter o Amor nocivo

No peito já ferido por magia.

Amar... E só querer – em alegria –

Ser livre... Para ser, do Amor, cativo.

Enfim... Amor é a mágica dos loucos...

Os gritos mudamente insanos, roucos...

As vozes mudas vindas d’entre os peitos.

Amor é mais que vida... Pois os mortos –

Que a vida não têm mais em seus confortos –

Também ao louco Amor estão sujeitos!

03/01/2013

Innocencio do Nascimento e Silva Neto
Enviado por Innocencio do Nascimento e Silva Neto em 05/01/2013
Reeditado em 06/01/2013
Código do texto: T4068819
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