Do próprio Amor III
Amar assim... Sem mais nenhum motivo –
Senão do Amor maior a cada dia.
Amar... E só viver a fantasia
D’amar bem mais a cada instante vivo.
Amar assim... E ter o Amor nocivo
No peito já ferido por magia.
Amar... E só querer – em alegria –
Ser livre... Para ser, do Amor, cativo.
Enfim... Amor é a mágica dos loucos...
Os gritos mudamente insanos, roucos...
As vozes mudas vindas d’entre os peitos.
Amor é mais que vida... Pois os mortos –
Que a vida não têm mais em seus confortos –
Também ao louco Amor estão sujeitos!
03/01/2013