Homenagem querido Poeta-Escritor
ARISTIDES MAGALHÃES BASTOS,
com grande amor!
Robert Sheldon
Do livro " MILAGRE DOS SONHOS''
Página: pág 67 15-8-969
Soneto : ESPANTO
Olho o céu que reluz entre estrêlas piscando,
em mostruários de sóis, entre nuvens de rendas!
É um grande altar azul, de fascínio onde, orando,
os anjos se curvam em atitudes de oferendas!
É silêncio êste templo. Êste cosmo dançando,
risca, no espaço em luz, as histórias e lendas
que o àrabe e o sultão, aos poucos, vão contando
nos suntuosos haréns ou nas modestas tendas!
Há um frêmito de espanto; e, de mente gelada,
o céu me aterroriza ante tanta beleza
desta noite profunda e branca e estrelejada!
Pendo o rosto sem estro e sòzinho reflito:
_ Como pode, meu Deus, a deusa Natureza,
estar dentro de nós e no próprio infínito?
* * * * * * * * *
ARISTIDES MAGALHÃES BASTOS,
com grande amor!
Robert Sheldon
Do livro " MILAGRE DOS SONHOS''
Página: pág 67 15-8-969
Soneto : ESPANTO
Olho o céu que reluz entre estrêlas piscando,
em mostruários de sóis, entre nuvens de rendas!
É um grande altar azul, de fascínio onde, orando,
os anjos se curvam em atitudes de oferendas!
É silêncio êste templo. Êste cosmo dançando,
risca, no espaço em luz, as histórias e lendas
que o àrabe e o sultão, aos poucos, vão contando
nos suntuosos haréns ou nas modestas tendas!
Há um frêmito de espanto; e, de mente gelada,
o céu me aterroriza ante tanta beleza
desta noite profunda e branca e estrelejada!
Pendo o rosto sem estro e sòzinho reflito:
_ Como pode, meu Deus, a deusa Natureza,
estar dentro de nós e no próprio infínito?
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