DELÍRIOS DE AMOR.

É noite e finalmente tu eras minha,

Eu te beijava toda, suavemente,

Teus lábios, um gemido surdo tinha,

E no teu olhar um brilho reluzente.

Em tua boca, inda mais me detinha,

Depois, ia descendo qual lava ardente;

e ao descobrir-te inteira, e nua, vinha

com meus beijos, te cobrir novamente.

E beijando os teus seios, os teus quadris,

Sentia que a minh'alma queimava em chamas,

E o coração ardia em delírios febris.

Mas então acordo na cama deserta:

Foi tudo um sonho; eu sei que não me amas.

Mas quem sabe... Durmo co'a porta aberta.

Aprendiz das Letras
Enviado por Aprendiz das Letras em 04/01/2013
Reeditado em 08/01/2013
Código do texto: T4067766
Classificação de conteúdo: seguro