Amar, e o infinito...

Teu corpo no berço, é, meu sonhar!...

Que paira no ternar das juras;

Com lisonja, e, ternura no pensar;

Eis a finura tão cobre, e, tão pura!...

— Eu te amo, e, eu te amo sempre!...

– Ó eterna doçura, que me encobre;

Que cresce, e, que sopra docemente;

O que é tão bendito, e, tão nobre!...

Neste ciclo de flores e ensejos.

Aflamos os desnobres desejos;

No ruminar dos versos profusos!...

Se um dia... Eu amar-te; – perfeita!...

... Cingirei os almejos, e, nas deleitas;

– Desabitarei este orbe recluso!...

(Airton Ventania)

Airton Ventania
Enviado por Airton Ventania em 04/01/2013
Reeditado em 04/01/2013
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