REVER-TE
Rever-te, minha querida, quero tanto,
Depois das festas, as folgas prolongadas,
E agora as nossas vidas foram separadas,
Depois dessa magia, desse encanto.
Foi uma semana em nosso mago recanto,
Pareciam, elas, eternas e inacabadas,
Aquelas férias belas e encantadas,
Que dissiparam de nós o velho pranto.
Eu ia, certo dia, para os braços teus,
E tu, outro dia, aos abraços meus,
Mas da lúgubre rotina até me esquecia.
Quando chegava aquela acerba hora
Em que tu, amor, tinhas que ir embora,
Senti que a vil rotina voltaria.
(YEHORAM)