MALDITA
Fech’os olhos pra não ver,
Lastimando o pesar estou,
Choro o cheiro que ficou
D’Ela, que me fez sofrer.
Oh! Musa da afável tez,
Escusa, esse peito
Que, gelado em teu leito,
Pranteia essa morbidez!
Quem dera Ela, a morte,
Tivesse levado a mim
Pois meu pranto teria fim
Como é má essa maldita
Roubou de mim a vida
Levou a musa de mim!