O Conto da Serpente
Criatura fria e mórbida
rastejando em solidão
mortal sua mordida
e é pior na escuridão
Seu ciclo é a eternidade
renovando-se o tempo todo
vivendo sem sinceridade
engolirá o mundo todo
Seus olhos como fendas
o que sente são oferendas
suas presas são mortais
seu veneno sem iguais
Sem duvidas um ser prudente
jamais liberta, maldita serpente