O Conto da Serpente

Criatura fria e mórbida

rastejando em solidão

mortal sua mordida

e é pior na escuridão

Seu ciclo é a eternidade

renovando-se o tempo todo

vivendo sem sinceridade

engolirá o mundo todo

Seus olhos como fendas

o que sente são oferendas

suas presas são mortais

seu veneno sem iguais

Sem duvidas um ser prudente

jamais liberta, maldita serpente

Aleph Maia
Enviado por Aleph Maia em 02/01/2013
Código do texto: T4064355
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