SONETO DA IMAGINAÇÃO
Vejo linda tão bela, dando sopa,
Se exibindo debruça ela se mostra
Sorridente disfarça e mostra as coxas
Com um gesto se curva e fica exposta.
Usa de arte manhas é dengosa
Olha por sobre o ombro a linda moça
Assanha os cabelos que foi tosa
Teu coração devasse um dia me ouça.
Aproxima-se e assanha meus cabelos
Balbucia fala baixo não entendo
Ao lado aos meus pés o escabelo.
Se bem que nesse peito há trava dura
Elo que ao rebentar-se ainda forte
Porém, que tanto bate, um dia fura.