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A UMA POETISA
[CCCLXXXVI]
 
 
O sol poente se refaz em ouro
e as aves já emigram a seus ranchos,
na hora grave em que se vão mais anchos
campônios para o lar, o seu tesouro.
 
 
Lá, na campina, às voltas com garranchos,
algum vaqueiro ainda laça o touro
que da boiada desgarrou no estouro,
correndo o risco de espetar-se em ganchos.
 
 
Além do mar, por entre os horizontes,
nuvens avermelhadas são distintas,
como se ovelhas a pastar nos montes.
 
 
Ensimesmado, cá, no meu mirante,
ao pôr do sol, eu bebo as tuas tintas,
à luz do azul, oh meu amor cantante!
 

Fort., 02/01/2013.


Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 02/01/2013
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