Grilos
A noite está silente e escuto grilos
que habitam cantos ermos de minh’alma
que busca, sem cessar, a luz, a calma,
nos seus recantos, cheios de sigilos.
Mas dentro em mim estrondam seus estrilos
que aumentam meu penar e a dor se espalma
(penar não suportado por vivalma,
que busca a paz e dias mais tranquilos).
Estrilam tantos grilos nessa noite
de escuridão profunda de quem chora,
na solidão maior, que me devora.
O seu cantar machuca, feito açoite,
aumenta minha angustia, me excrucia,
e mata os sonhos meus, qualquer poesia.
A noite está silente e escuto grilos
que habitam cantos ermos de minh’alma
que busca, sem cessar, a luz, a calma,
nos seus recantos, cheios de sigilos.
Mas dentro em mim estrondam seus estrilos
que aumentam meu penar e a dor se espalma
(penar não suportado por vivalma,
que busca a paz e dias mais tranquilos).
Estrilam tantos grilos nessa noite
de escuridão profunda de quem chora,
na solidão maior, que me devora.
O seu cantar machuca, feito açoite,
aumenta minha angustia, me excrucia,
e mata os sonhos meus, qualquer poesia.