O DIAMANTE
Pulcríssimo era o meu peito
Enlevado de ternura
Por teu beijo, tua candura
De mim, tinhas o respeito.
Tão belo era o diamante
Por que tinhas de o lapidar?
Com teu dom de me desgostar
Tirou o amor do teu amante.
Pois vá! E leva contigo
O teu coração amigo
Que nunca deu-me a mão.
Pois vá! E deixe aqui, só,
O seio que não tivestes dó
E que deu a ti o coração.