O DIAMANTE

Pulcríssimo era o meu peito

Enlevado de ternura

Por teu beijo, tua candura

De mim, tinhas o respeito.

Tão belo era o diamante

Por que tinhas de o lapidar?

Com teu dom de me desgostar

Tirou o amor do teu amante.

Pois vá! E leva contigo

O teu coração amigo

Que nunca deu-me a mão.

Pois vá! E deixe aqui, só,

O seio que não tivestes dó

E que deu a ti o coração.

Isabella Cunha
Enviado por Isabella Cunha em 01/01/2013
Reeditado em 01/01/2013
Código do texto: T4062909
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