PROTEÇÃO
Aos seus filhos, a busca do abrigo,
sozinha, aos poucos, feita de barro,
a eles, toda a proteção ao inimigo,
ela faz a sua casa de modo bizarro...
Dentro do seu ninho, a triste sina:
a mãe vespa lá coloca, uma aranha,
primeiro alimento que a eles ensina,
que viva, a prole come e, não acanha...
Esse abrigo, das chuvas protegido,
ao local, é um sinal de toda boa sorte,
que, de tão dura, parece barro cozido...
No ciclo que continua, a predadora,
através da aranha, com a sua morte,
para a nova vida, ela foi a protetora...
Marieta Belo Genofre – 30/12/2012
Direitos autorais protegido pela
Lei nº. 9.610 de 19/02/1998.
PENETRAS INDIGESTOS
O instinto maternal domina e alimenta,
A cada ser vivo deste universo dialético,
Cabendo aos pais proteger as suas crias,
Mesmo assim tem os penetras indigestos.
É uma guerra para salvar-se a vida nova,
Pois o filhote ainda não sabe defender-se,
Mais o universo em sua bel misericórdia,
Faz dos contrastes um modo de sobreviver.
Tem o principio de uma cadeia alimentar,
Animais são predadores uns outros tantos,
E a vida tem seus momentos de horrores.
Busca o equilíbrio este principio universal,
Onde o extermínio condiz com nascimentos,
Vidas e mortes perfazem o palco do astral.
Miguel Jacó - 31/05/2013
Direitos autorais protegido pela
Lei nº. 9.610 de 19/02/1998.
Boa tarde Marieta, seus versos narram uma cena em que uma mãe faz de um tudo para proteger sua cria, porém ao consegue evitar que um intruso se aposse de todos os seus esforços, parabéns pelo seu contundente soneto, um grande abraço, MJ.
Agradeço ao amigo Miguel Jacó Por essa belíssima interação em forma de soneto. É uma honra tê-lo em meu recanto. Seja sempre muito bem-vindo!!! Beijão no seu lindo coração...