O VELHO TERMINAL

É o último dia dele! Hoje ele não escapa!

Na hora em que o velho morrer, festejarei.

Não haverá violência. Se quer nenhum tapa.

Com a morte do velho, nenhum remorso terei.

Nada a queixar dele. Para mim ele foi muito bom.

Mas a vida é assim. Pra morrer basta estar vivo.

Não haverá lágrimas. Sua morte trará muito som,

muitos sorrisos, muitos abraços. É compreensivo...

Para quando chegar a hora, já tenho a vestimenta.

Roupa toda branquinha e a peça íntima amarela.

É uma simpatia que me fora ensinada pelo povo.

Passar hoje da meia-noite o velho não aquenta.

Isto é fato. Chegando a hora ,abra bem a goela

e solte com todos os pulmões: Feliz ano novo!

O FILHO DA POETISA

Filho da Poetisa
Enviado por Filho da Poetisa em 31/12/2012
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