NUNCA TÃO LONGE DA SAUDADE
E foram, para mim, tão belos dias
Que vivi neles meus grandes sonhos,
Pois outrora, sem ti, eram tristonhos,
Por não ter vivido, antes, tais alegrias.
Mas consolei-me nessas arredias,
As Felicidades de nós dois risonhos,
Despreocupados desses medonhos;
Desses assombros e agonias.
E tanto bebi com ela a celebrar,
Nossa união, prazer de sonhar,
Gozarmos juntos duma liberdade...
A liberdade de estarmos sozinhos,
Longe dos maldosos olhos, dos espinhos,
Porém, nunca tão longe da saudade.
(YEHORAM)