Reencontro
Como te vejo agora! Não sei quando
Verei-te novamente como a de antes.
Sumiu-se o teu sorriso azul e brando;
Eis o que a mágoa faz com os semblantes!
Nossos olhos, outrora dois amantes,
Agora são rivais num mesmo bando...
Em nome da tristeza vais andando,
E ficam p´lo ar teus passos soluçantes...
Eu por mim já descrente, sigo o oposto
Caminho do teu; nosso amor defunto
Sinto-o já estampado pelo rosto.
Eu que seguia de cartola e linho
À boemia, agora me pergunto:
- Por que, Senhor, puseste-a em meu caminho?
Quintiniano.