VOTO PARA O ANO NOVO
Ó fardo este meu que carrego,
Das agruras de um ano inteiro,
Que na treva, no ano derradeiro,
Tateando estive como um cego!
E cismo, neste mês de janeiro,
Olhar à sorte que tanto esfrego,
O atrazo, o mal que eu renego,
A prosperidade, o bem primeiro.
Por teu amor como o meu alvo,
Mas sem esquecer do nosso ninho,
Deixando o nosso futuro a salvo.
Porque se sou feliz no amor,
Já tenho a força do teu carinho,
Agora resta ser, na vida, um vencedor.
(YEHORAM)