VINTAGE

Minh’alma é assim, um pouco oca...

Meio desgastada e nada à vontade.

Dormiu, enquanto ria, em sua época,

E acordou, sozinha, nessa realidade.

Sou eu e ela... E o resto do mundo

Lutamos dia-a-dia contr’essa maldade.

Onde está àquele gentil suspiro profundo

De amores românticos à moda vintage?

Que mal há nessa singela sinestesia?

De toques e carinhos com do afago o pudor...

De sonhos e vozes... Da bela e pura magia,

Da feérica poesia que nos revela o calor.

Ah! As palavras... Como elas tem a beleza!

Gentis, me trazem o amor e levam de mim a tristeza!

Isabella Cunha
Enviado por Isabella Cunha em 29/12/2012
Reeditado em 29/12/2012
Código do texto: T4058938
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