Insípida!
Vou te esculpir
Nesse bloco de concreto,
E te dar a cara da dureza,
Que o deserto impõe!
Vou jatear o teu corpo,
Com a areia mais escaldante,
Até você gemer de dor,
E eu gozar radiante!
Só,eu e o calor ardente,
Com esse vento quente,
É que vamos te lembrar!
Insípida e sem vida,
Para que a tua ferida,
Não possa s’espalhar!