Nas Entrelinhas
Sou um Nefelibata e nada mais!
Mais místico nas Mágicas moldadas;
Nas Linhas - tão lunáticas, largadas -
Procuro a Perfeição das Catedrais!
Nas Taças tão tantálicas - jamais
Os Vórtices derramam bordoadas...
Os Acordes, em Linhas tracejadas,
Procuram Sons egrégios, colossais!
Levar a Vida vaga em vãos platônicos -
Num Riso rubro, rústico, sarcástico -
Verte Versos dos Vórtices irônicos!
Por isso, não desejo Som fantástico...
Quero apenas, por Verso servo e plástico,
O edênico Viver... Sem fins agônicos!
17/08/2012