Soneto do Brasil
"Mas, se ergues da justiça a clava forte
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte"
(Joaquim Osório Duque Estrada)
Não menos do que o Céu virando o dia
Na face litoral do chão dourado;
À sombra deste lábaro estrelado,
O Brasil dorme aos braços da Harmonia!
Não menos do que a Luz em tirania
Brilhando no infinito Céu bordado;
Num descompasso augusto, meditado...
O Brasil dorme ao som da maresia.
Nos verdes mares... Notas de esplendor;
Nos verdes mares... Cânticos incultos;
Nos verdes mares... Mágicos do Amor!
Recanto para os Músicos ocultos...
Meu Brasil, entre vértices e vultos,
Dorme aos braços do Cristo Redentor!
07/08/2012