SONETO PARA UMA MENINA RUIVA
Parece-me tão distante
e na névoa te percebo
torna-se tarde o que era cedo
e o dia é só um instante.
Que fazes, tão longe?!?
Me fazes perder o dia,
procurando-te Maria,
ou és Ana? Ou Solange?
Não sei nem teu nome
primeiro aparece, depois some!
A ti, faço um apelo:
Que voltes logo, amor
e me aqueça com o calor
do fogo do teu cabelo.
11 de Janeiro de 1991