..A MORTE D'UM SANTO....
***********************************************
N’alcova de portas antigas,
Da velha choupana soturna,
Ouvi tantas tristes cantigas;
Sombrias, plangentes, noturnas...
Ouvi tantos prantos, fadigas,
Lamentos ao morto na urna,
De face tão pálida e estrigas,
Em cachos desfeitos, cafurnas...
Caixão muito simples, de pobre,
Madeira comum, nada nobre,
Senão só as flores, divinas...
As alças e aldravas, de cobre;
O fundo forrado de alfobre;
A alma, porém, cristalina!!!
Aarão Filho
São Luís-Ma, 25 de Dezembro de 2012.