Soneto do arrependido
O amor um dia
Bateu na minha porta
Hesitei e não atendi
Que perfeito idiota!
Depois abri correndo
Não consegui mais vê-lo
E hoje a vida fenecendo
E eu aqui sem tê-lo
Se adivinhasse
Teria aberto e dado um sorriso
Talvez me apaixonasse
Depois uma rosa oferecesse
Um poema rabiscasse
Ai amor! Se eu soubesse...
(do livro Humano, humano demais - Editora AG - 2004)