SONETO DO AMOR QUE PULSA.

Meus olhos pedem o cálice da sua boca,

Desejo fartar-me de sua malicia oculta,

Se minha alma transpira esse enleio,

É sinal que a vida robusta ainda pulsa.

Na vida os caminhos são incautos,

O caminhar em perigo se expõe,

Mas como é a dor de amar,suave.

Pois o perigo em prazer transborda.

Que culpa tem a alma algemada,

Por elos vivos do néctar de sua boca?

Se não faz esforços para se libertar-se.

Mas se meus olhos o cálice pede,

É porque no coração o pavio pulsa,

A espera única do incandescer-se.

Angelo Dias
Enviado por Angelo Dias em 24/12/2012
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