MAR DA SOLIDÃO
Odir Milanez
No mar da solidão sou passageiro,
transportando o meu tanto de tristeza.
Sigo a rota abortiva da incerteza,
após o adeus, sem rumo e sem roteiro.
Vergado aos vendavais, voga o veleiro
em contínuo confronto à correnteza,
enquanto vago verso – a alma presa
à pretendida paz do amor primeiro!
Sou timoneiro em mares turbulentos,
há muito alheio à própria condição
de gerir meus instantes e momentos.
O velame velando à embarcação,
vou venturando a voz de novos ventos,
passageiro no mar da solidão...
JPessoa/PB
23.12.2012
oklima
Sou somente um escriba
que ouve a voz do vento
e versa versos de amor...