ZIRIGUIDUM, pintura do Grupo Águia
(Porto Alegre, dez./2012)
MIRAGEM [CCCLXXIX]
Meu olhar bem no teu alumiou-se
de contente, na certa, pois que lia,
em ti toda, a mais terna poesia,
belos olhos, semblante além de doce.
Foi assim que adentrei, naquele dia,
na miragem que exclui todo agridoce,
que meu olho no teu dulcificou-se,
por querer-te tão mais do que podia.
Em meu tino, não cessa tal miragem,
e te enleio na mais longe paisagem,
e me és, num deserto, o meu oásis.
Os teus olhos a mim abriram portas,
quando vim de lonjuras muito tortas,
hoje em dias de paz, em tons lilases.
Fort., 23/12/2012.
(Porto Alegre, dez./2012)
MIRAGEM [CCCLXXIX]
Meu olhar bem no teu alumiou-se
de contente, na certa, pois que lia,
em ti toda, a mais terna poesia,
belos olhos, semblante além de doce.
Foi assim que adentrei, naquele dia,
na miragem que exclui todo agridoce,
que meu olho no teu dulcificou-se,
por querer-te tão mais do que podia.
Em meu tino, não cessa tal miragem,
e te enleio na mais longe paisagem,
e me és, num deserto, o meu oásis.
Os teus olhos a mim abriram portas,
quando vim de lonjuras muito tortas,
hoje em dias de paz, em tons lilases.
Fort., 23/12/2012.