MEU QUERER...

Jogado ao vento, leve feno,

Palha de fumo, folha morta,

Restar de doce erva veneno,

Raiz crua, agora, jaz, morta.

Quando na verdade morrendo,

Nas mentiras loucas e postas,

Dos troncos ao vento tremendo,

Seiva de ida, não há mais volta.

Sentindo-se tão frágil, pequeno,

Por não ser mais de quem gostas,

Céu, sinônimo de apenas sereno,

Sem destino, a esmo, ao relento,

Partido, por não vida lhe imposta,

Apenas viver na tua vida querendo.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 23/12/2012
Reeditado em 23/12/2012
Código do texto: T4049408
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