MEU QUERER...
Jogado ao vento, leve feno,
Palha de fumo, folha morta,
Restar de doce erva veneno,
Raiz crua, agora, jaz, morta.
Quando na verdade morrendo,
Nas mentiras loucas e postas,
Dos troncos ao vento tremendo,
Seiva de ida, não há mais volta.
Sentindo-se tão frágil, pequeno,
Por não ser mais de quem gostas,
Céu, sinônimo de apenas sereno,
Sem destino, a esmo, ao relento,
Partido, por não vida lhe imposta,
Apenas viver na tua vida querendo.