Poeta camaleão
Nem sei por que me chamo poeta
Mas sei que eu sou um retratista
Eu retrato uma alma se inquieta
Como se em quadrinhos, a revista
Eu sou pintor e uso a minha palavra
Em sonoridade com outra sensação
Não pinto tela, eu retrato emoção
Uma leitura serena, uma nota brava
Quero putas, quero anjos ou adeus
Também eu recebo, seja bem-vinda
Íntimos com luminosidade infinda
Sou o renascimento da perspectiva
Minha palavra tem cor e a voz ativa
Juro amor, e o amor minto como ateu