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O MEU NATAL...
Odir Milanez
 
 

O meu Natal sequer era arremedo
do luxo ascensional desses de agora.
Cada um que bolasse o seu brinquedo
com pedaços de alguns, jogados fora.

 
Arames, latas, tintas e, em segredo,
montávamos motivos, sem demora.
Carros, bonecos, trens, cada folguedo
de mão e mão mudando a toda hora.

 
Uma passagem havia, que extravasa
esses natais de agora, essa suposta
irmandade informal, estranha, rasa...

 
Era de amor comum uma proposta
de ceia natalina feita em casa:
após a missa, um canto à mesa posta!
 

 
JPessoa/PB
21.12.2012
oklima

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     Sou somente um escriba
que ouve a voz do vento
e canta glórias a Jesus

 

 
oklima
Enviado por oklima em 21/12/2012
Reeditado em 21/12/2012
Código do texto: T4047453
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