BRADO O FIM...
Escuto o silêncio que me cerca,
E teu perfume em minha direção,
Trazido na leve brisa que me cega,
Ao suspirar, sou tolo, dor então.
Nas noites qualquer estrela me leva,
Olhar perdido entre a luz e a escuridão,
Os céus já me parecem eterna treva,
A esconder a saudade no meu coração.
Busco o ar do caminhar naquela relva,
Entre abraços do nos lembrar no chão,
Beijos que se foram e a boca me revela,
Que, embora diga sim, falo que não,
A dor que na pobre alma não releva,
Machuca, clamando o fim da solidão.