“Morte” Soneto sombrio

As palavras que se calam

Nos lábios. Os braços que

Que cessam seus abraços,

O silencio que da alento

As angustias de um tempo

Presente. A ausência manifesta

De um ser outrora desejado.

Uma vida que se vai ao

Encontro da noite sem luar,

Um corpo repousando sob

O manto úmido pelo orvalho

Da madrugada fria e silenciosa.

Ai, de tantas idas e vindas!

Promessas aguardadas e não

Compridas. O morte, fim das

Nossas vidas.

Joel Costadelli
Enviado por Joel Costadelli em 20/12/2012
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