AH... SE EU FOSSE POETA
Ah... tivesse eu o dom da escritura,
Seria um tal poeta cheio de meiguice,
Diria palavras de amor, de douçura,
Versos tão suaves, que nunca se disse.
Eu seria um poeta em doce delírio,
Que te encanta, te embriaga e seduz;
Que no teu corpo alvo como o lírio,
Escreve versos de amor, tintos de luz.
Eu conheceria tod'os teus anceios,
Desvendaria os encantos, dos teus seios,
E beijaria a tua alma, com emoção.
Ah... mas se este talento não me foi dado,
Quem sabe se Deus, não terá pensado:
"Louco de amor... morrerá de paixão".
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Meus agradecimentos a amiga Edla:
SE TU FOSSES POETA
Se tu fosses poeta, cantar-me-ias em versos, uma canção
E se assim fosse,eu viveria por ti embriagada...seduzida
Pela tua escrita cheia de amor,a encher-me o coração
Seria um conto de fadas nessa e em qualquer outra vida
Se tu fosses poeta desvendarias meus segredos
Encantar-me-ias com palavras doces nunca antes ditas
E eu lançar-me-ia em teus braços... sem medos
Para sentir as carícias de tuas mãos quase benditas
Se tu fosses mais poeta do que o que aqui mostrado
Tanta emoção não caberia nessa aprendiz de poetisa
Ser a musa inspiradora desse poeta apaixonado
Um furacão de talento ,fingindo ser brisa.
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Meus agradecimentos à poetisa Isabelle Mara:
SE TU, POETA FOSSES...
Imagines tu, sendo um poeta,
Há quantas de nós, não embriagarias!
Assim a vida transformar-se-ia em festa
Com as palavras que ha nós seduzirias.
E mesmo poeta, tu não sendo,
Já consegues abraçar a todas nós,
Imagine tantas de nós te lendo e relendo
Seria como se estivesse escutando a tua voz.
Se as tuas mãos conseguem descrever
Toda ternura deste teu coração,
Se poetas fosses, pode crer,
Envolverias a tantas com tua emoção.
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Meus agradecimentos ao poeta Kiko dos Santos:
POETA, SE TU FOSSES...
E se um dia fores poeta,
Quem sabe se possa ver,
Nas frestas da alma aberta,
Os versos que formam seu ser.
Quem sabe poeta tu fostes,
Mas ninguém te quis contar,
Pensaram que tu já sabias,
Ou que não fosse acreditar.
Mas como não és um poeta,
Se apenas te posso olhar,
nas rimas, prosas inquietas,
Rosa métrica a brotar.
Se fores de novo poeta,
Tu nunca deixastes de ser,
Soletra cores, amores
Conjuga o entardecer.
Se poeta já não fores,
Que pena não vais bailar,
Qual colibrí entre flores,
Seus versos a declamar.