A Deus, ao mundo!...
Se nas juras do terno nino; doam
cores dum jardim, e, flores puras permeiam!...
No belo jazer; liras nos versos ecoam,
E os universos que fulguram, se assemelham!...
Neste lirismo lírico que os mates moam
Que não remoam os profetas nos cates.
Pairam lírios à ternar nos dons embates.
E na procela das curas os vates voam!...
Na sonata do berço em treva rica.
Festejam as nuanças da métrica.
E com mel nas sendas; rosas andejam!...
Bocejam serenatas no monte albino.
— Ó Deus, Ah horizonte cristalino!...
P’ra ti os meus vates versejam!...
(Airton Ventania)