MANIFESTO!
Não devo persignar-me frente aos mortos,
Ou orar pela alma anciã do velho Agnóstico,
Que sobreviveu a todos os abortos
Para servir a um sórdido deus nórdico!
Não sucumbirei frente ao Averno exótico
Ou ao frio do Inverno Álgido dos portos.
Não seguirei a este estranho e impio deus caótico,
Como o mais fiel discípulo dos mortos!
Não acompanharei o vôo do algoz abutre
Por sobre a erma floresta dos despertos,
Sei bem que é assim que o Inferno arde e se nutre!
Não confortarei aos corpos descobertos
Desta leprosa e vil caterva futre
Enterrados à cova dos desertos!