“O ÉBRIO”
No pranto que escorre amargurado na veia
Ébrioso ser que aparenta o que tanto a ama
São golpes galantes que oh mortalha arreia
Nas frases enveredadas que o louco exclama.
Se embriagado notas sem que nada falseia
Palavras implícitas que este amor reclama;
Dor inflama pelo amor, e se triste vagueia
Alheia serpenteando amores, dores; drama!
Derrama alucinada a paixão que sombreia
Tateia o vagante se desmorona a uma trama
Rama em que ousa curar-lhe, apenas tonteia!
Cadeia ao inocente e no amor vê-se a lama!
Declama apaixonado ao castelo de areia;
Candeia clareia, oh cálice não derrama!
Barrinha, 18 de dezembro de 2012 – 13; 15
antonioisraelbruno@gmail.com
No pranto que escorre amargurado na veia
Ébrioso ser que aparenta o que tanto a ama
São golpes galantes que oh mortalha arreia
Nas frases enveredadas que o louco exclama.
Se embriagado notas sem que nada falseia
Palavras implícitas que este amor reclama;
Dor inflama pelo amor, e se triste vagueia
Alheia serpenteando amores, dores; drama!
Derrama alucinada a paixão que sombreia
Tateia o vagante se desmorona a uma trama
Rama em que ousa curar-lhe, apenas tonteia!
Cadeia ao inocente e no amor vê-se a lama!
Declama apaixonado ao castelo de areia;
Candeia clareia, oh cálice não derrama!
Barrinha, 18 de dezembro de 2012 – 13; 15
antonioisraelbruno@gmail.com