AQUELE VELHO
Não vês aquele velho, ali, sentado,
Cabisbaixo, tristonho e pensativo,
Agora, sem destreza e sem motivo
Qualquer para viver. E até frustrado...?
Ele já foi disposto e muito ativo.
Já muito ofereceu e... foi amado.
E hoje se sente meio desprezado,
Ali, naquele canto, meio esquivo.
É bom que saibas que, por certo, um dia
Há de chegar o tédio que angustia,
Sentindo tu a mesma solidão...!
E aquele idoso que está ali, tristonho,
Merece, pelo menos, ter um sonho
De ter de ti um pouco de atenção...!
Não vês aquele velho, ali, sentado,
Cabisbaixo, tristonho e pensativo,
Agora, sem destreza e sem motivo
Qualquer para viver. E até frustrado...?
Ele já foi disposto e muito ativo.
Já muito ofereceu e... foi amado.
E hoje se sente meio desprezado,
Ali, naquele canto, meio esquivo.
É bom que saibas que, por certo, um dia
Há de chegar o tédio que angustia,
Sentindo tu a mesma solidão...!
E aquele idoso que está ali, tristonho,
Merece, pelo menos, ter um sonho
De ter de ti um pouco de atenção...!