Rio Cuiabá
Às margens tuas nasci, há quantos anos!
Veloz e limpo, peixes à vontade,
corrias qual guri, em liberdade,
rumando ao pantanal, os baixos planos.
E os sonhos meus no bojo teus levavas,
menino-moço, no explendor da vida,
pujante e pleno aos braços teus me dava,
sem dores calcitrantres, sem feridas.
Tornei-me, um ia, encanecido e mal,
e em ti busquei, desesperadamente,
conforto e paz ao coração, à mente.
Tristonho e velho te encontrei, porém,
rolar deixei meu coração, também,
buscando, cada qual, seu pantanal.
Brasília, 24 de outubro de 2012.
Às margens tuas nasci, há quantos anos!
Veloz e limpo, peixes à vontade,
corrias qual guri, em liberdade,
rumando ao pantanal, os baixos planos.
E os sonhos meus no bojo teus levavas,
menino-moço, no explendor da vida,
pujante e pleno aos braços teus me dava,
sem dores calcitrantres, sem feridas.
Tornei-me, um ia, encanecido e mal,
e em ti busquei, desesperadamente,
conforto e paz ao coração, à mente.
Tristonho e velho te encontrei, porém,
rolar deixei meu coração, também,
buscando, cada qual, seu pantanal.
Brasília, 24 de outubro de 2012.