A MORTE DO PECADO
Oblata alma que aziaga te abandona,
Ao teu revés pernóstico do bródio;
A comungar-te áureo em tão brusco ódio,
Do vil esvaziamento à cruz profana!
...Mesmo que esteja tu na terra orando,
Ante o pecado tua alma arda em fornalha,
Pelo simples calvário que lhe valha,
A vida inferno que vais devorando...!
E arrasta em si uma pústula arrepiante,
No arfar deste medonho refrigério,
Pela morte que te caça cortante...,
...Ao efusivo som do órgão ao vitupério,
Tocado pelo espírito angustiante,
Em séquito da carne ao cemitério!