DINHEIRO SIM, DINHEURA NÃO
Makinleymenino
Dez / 2012-12-17
(Soneto)
Remeta-nos aquela moedinha,
Vil metal, um miserável objeto,
Deixou o ser insano por completo,
Uma mente inteira... Agora, só farinha.
Antes do fenômeno, cambiava-se,
Um fio e duas latinhas nas pontas,
Muitos boiadeiros de carrapitas,
Na mão, dinheiro não, valorizava-se.
Um quinhão na mão, vida ou paredão?
Uma légu’acumulando valores
Tornando-se a prisioneira da expressão
Esta numismática asfixia-nos,
Mais que ganhar medalhas em jogos,
É genializar a mente e os povos.
(Dinheiro sim, Dinheura não)