DINHEIRO SIM, DINHEURA NÃO

Makinleymenino

Dez / 2012-12-17

(Soneto)

Remeta-nos aquela moedinha,

Vil metal, um miserável objeto,

Deixou o ser insano por completo,

Uma mente inteira... Agora, só farinha.

Antes do fenômeno, cambiava-se,

Um fio e duas latinhas nas pontas,

Muitos boiadeiros de carrapitas,

Na mão, dinheiro não, valorizava-se.

Um quinhão na mão, vida ou paredão?

Uma légu’acumulando valores

Tornando-se a prisioneira da expressão

Esta numismática asfixia-nos,

Mais que ganhar medalhas em jogos,

É genializar a mente e os povos.

(Dinheiro sim, Dinheura não)

Alexandre Tiberio
Enviado por Alexandre Tiberio em 17/12/2012
Reeditado em 17/12/2012
Código do texto: T4040112
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