Sou barda
Talvez isso já venha da concepção
Eu não me rememoro muito bem
Sinto que desde lá tive inspiração
E ela desde sempre comigo vem.
Quem sabe deixei alguma prova
Nas paredes do útero rabisquei
Uma palavra, um verso ou trova
Na alma um coração eu gravei?
Sou barda, sou poesia inacabada
Sou a escrevedora da minha vida.
No ato do verbo amar, concebida.
De Deus eu sou fruto exclusivo
Uma pluralidade única... Afinal
Escrevo: em mim é incondicional.
Uberlândia MG
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