Amo-te
Amo-te
Busco-te entre as miríades de estrelas
No violáceo horizonte antes da alvorada
As lagrimas a brisa mansa tenta contê-las
Acariciando de leve minha face molhada
Reinvento-te nas brancas nuvens ao vê-las
Vagando qual barco sem rumo ou morada
Nos braços da solidão querendo sorve-la
Zomba do tempo e faz história de fachada
Amo-te como a abelha ama a pequena flor
Como a borboleta farfalha nua sem pudor
Como o orvalho acaricia a folha tenra e verde
Beijo-te nos sonhos profanos do meu jeito
Brinco faceira e afago os pelos de teu peito
Abraço-te devagar e sacio a minha sede.
Norma Bárbara