Vivendo
Às vezes, ouço à noite vários choros
Em vozes varonis d'amor sublime.
Eu penso estar ouvindo a voz d'um crime,
E, na verdade, escuto sons canoros.
Já nesta louca paz, noturnos coros
Decifro para a mão, a qual exprime -
Em verso duro e feito que se rime -
A perfeição dos vórtices sonoros.
Imoto nesta saga de vampiro,
Eu perco todo o vento qu'eu respiro...
E verso a vida mágica em dizeres!
Amigo, o que carregas neste odre?
Algum sinal de sonho, ou verso podre?
Acorda e vive a mágica dos seres!
15/12/2012