TANATOLOGIA POÉTICA
Eram dois corpos no asfalto desfalecidos
A alcunha dele cravado no braço da amada
E o dela com uma serpente a ele tatuada
No peito sangrento, revelava um amor oprimido
A lua tenebrosa descaminhando nuvem acovardada
Dava sinais dos corpos pálidos ao chão contusos
Mesclando os dois sangues, duas dores, dois conteúdos
De um mistério repleto de escoriações, à noite confiada
Não tinham prenomes, eram reles indigentes
Nem vestígios de uma vida repleta de ouros
Eram simples, jovens e inconsequentes
A mão em punho escondia um restinho do êxtase
Terrivelmente a vida já não se valia mais nada
Morreram de graça, acertando contas com a “parada”.
Eram dois corpos no asfalto desfalecidos
A alcunha dele cravado no braço da amada
E o dela com uma serpente a ele tatuada
No peito sangrento, revelava um amor oprimido
A lua tenebrosa descaminhando nuvem acovardada
Dava sinais dos corpos pálidos ao chão contusos
Mesclando os dois sangues, duas dores, dois conteúdos
De um mistério repleto de escoriações, à noite confiada
Não tinham prenomes, eram reles indigentes
Nem vestígios de uma vida repleta de ouros
Eram simples, jovens e inconsequentes
A mão em punho escondia um restinho do êxtase
Terrivelmente a vida já não se valia mais nada
Morreram de graça, acertando contas com a “parada”.